Ontem assisti essa obra de 1979, dirigida pelo diretor Peter Brook.

O Filme foi tirado da autobiografia de G. I. Gurdjieff, originalmente publicada em 1963. Conta a história de Gurdjieff crescendo num mundo de mudanças causado tanto pela moderna ciência como pela religião. Conta a história do encontro com vários homens notáveis, começando pelo seu pai. Incluem o sacerdote Pogossiano da Igreja Apostólica Armênia; o bêbado Soloviev, o príncipe Lubovedsky, um príncipe Russo com interesses em metafisica, e um par de outros.

A história continua sempre com uma longa que viagem que ele mesmo fez, buscando as vezes sozinho, as vezes com amigos, textos espirituais antigos de mestres de várias nações. Gurdjieff chama este grupo de “buscadores da verdade”.


A maioria deles de fato acha a “verdade” na forma de um tipo de destino espiritual sutil. A filosofia nas entrelinhas é a quantidade de pessoas que normalmente vivem as suas vidas sem despertar, e agem como máquinas, sujeitas a causas externas e pressões. Um dos pontos fortes é que as pessoas das épocas passadas viviam em condições sutis e em altos níveis interiores. Muitas outras harmonias ocultas são mencionadas ou aludidas.

Algo importante que me mostrou é a necessidade de se desvincular dos padrões e crenças adotados durante toda a vida, para obter o verdadeiro conhecimento de si próprio. Não algo redundante como sempre parece, e muito difícil de se obter na nossa cultura ocidental.

Com certeza uma obra que indico para todos os buscadores. Namastê!